"Escocia es una tierra... no es una serie de ciudades.
El parlamento debería ser capaz de reflejar la tierra que representa.
El terreno abierto.
Esta imagen es crucial para comprender las posibilidades del terreno.
La misma tierra será un material, un material construtivo físico.
Nos gustaría que las cualidades que turba presta al agua y a la hierba fuesen la base del nuevo Parlamento. De este modo se marca una distancia conceptual con respecto al Holyrood Palace. Mientras que el palacio es un edificio situado sobre el paisaje, vinculado a la tradicion de cultivo de jardines, el nuevo Parlamento Escocés quedaría encajado en la tierra."Enric Miralles, Abril 1999
maio 07, 2009
Em Arquitectura nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
maio 03, 2009
A leitura da História

António Barreto, Público - 03.05.09
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No fim dos discursos, em aperitivo para o beija-mão e os cumprimentos de função, cantou-se o hino nacional. De pé, os nossos representantes tentaram recordar e trautear aquelas heróicas e obsoletas palavras. Sobretudo, esforçaram-se por não desafinar. Pois bem, nesse momento solene, algo de extraordinário aconteceu. Ao mesmo tempo que soavam as últimas estrofes da canção nacional, nos enormes ecrãs de plasma, pendurados nas paredes do hemiciclo, começam a ser projectadas fotografias. Em particular, a que se viu depois reproduzida nos jornais: algures, na sede da PIDE ou da Censura, em Abril de 1974, um soldado retira das paredes uma fotografia de Salazar. Inesquecível! Absurdo!
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Dizem que é preciso recordar. Reler a história recente para que a ditadura não volte. Gritar “nunca mais”, para que nunca mais seja. É exactamente o contrário. A falta de capacidade de respirar livremente, sem recordar os fantasmas, é a vontade de viver amarrado ao passado. Este regime é débil, porque não encontra em si próprio, nos seus méritos, razão suficiente para se legitimar e justificar. Para se assumir sem inventar ou ressuscitar inimigos. Esta insegurança revelada pelos dirigentes políticos contrasta com a certeza de muitos cidadãos. Inquéritos recentes mostram os sentimentos dos portugueses. Querem a liberdade. Não necessitam de fantasmas para se sentirem livres. Ponto final.
Artigo completo aqui
maio 01, 2009
Ayrton Senna
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A fatídica volta em Imola
abril 26, 2009
O governo da esperança
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"Add all this up and the case for optimism fades quickly. The worst is over only in the narrowest sense that the pace of global decline has peaked. Thanks to massive—and unsustainable—fiscal and monetary transfusions, output will eventually stabilise. But in many ways, darker days lie ahead. Despite the scale of the slump, no conventional recovery is in sight. Growth, when it comes, will be too feeble to stop unemployment rising and idle capacity swelling. And for years most of the world’s economies will depend on their governments. "
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abril 23, 2009
abril 19, 2009
abril 18, 2009
Ler o pensamento
"A velocidade a que é preciso escrever nos blogues, no Facebook, no Twitter, elimina qualquer mediação critica, qualquer autocensura à expressão do que nos passa pela cabeça. É a velocidade do pensamento. E é ele, o nosso pensamento, que estamos a colocar à disposição de todos.
O que afinal não está a trazer nenhuma revelação. Abdicamos da nossa privacidade, não só no que diz respeito aos actos, mas agora também ás intenções, e não é o fim do mundo. Não há surpresas. Excepto a de querermos ler o pensamento dos outros. Por que estamos tão ávidos agora de uma coisa que nunca nos interessou?(…)"
Também aqui:
http://reporterasolta.blogspot.com/
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Para quando a demissão Sr Primeiro-Ministro ?
Não é possível, não é admissível que num regime supostamente democrático este tipo de suspeições sejam aceites ou pior ainda sejam deixadas assim a levitar no espaço mediático. E o mais chocante em toda esta situação é a incompreensão por parte dos responsáveis políticos, pois o que está em causa não é o SEU bom nome ou honorabilidade - que, já agora se defende nos tribunais e não pela intermediação dos média - o que está em causa é o cargo politico em si mesmo.
Os cargos políticos de maior relevância e responsabilidade, como é o de Primeiro-Ministro devem pura e simplesmente estar a salvo e serem de todo o modo impermeáveis a este ou outro tipo qualquer de suspeições. Este ambiente de dúvida e desconfiança contínua por parte dos cidadãos e eleitores sobre aqueles que têm o poder e a responsabilidade da governação, seja ela municipal ou nacional, não tenhamos dúvidas, mais tarde ou mais cedo vai tornar-se insuportável e insustentável. As consequências serão trágicas. Vivemos num país, e isto é doloroso de admitir, na borda do precipício.
abril 14, 2009
O Jesus entre as favelas
Para mais pormenores: Avenida Central (comentários incluídos)
abril 13, 2009
Pritzker 2009
"Beauty comes with time. At first, there's the process of talking, feeling, evoking images and questions: what emotions are inspired by this image? And that one? What recolections does it call's up? It has to be asked over and over again - what emotions are brought about a specific thing. The first question pertains to the first emotion, and only the next one to intellectual refection. The sphere of emotions is much larger than intellect." in Casabella 719
abril 12, 2009
A democracía na América
A grandeza e superioridade moral de um país vêem-se aqui. Onde, em que outro país, em que outro lugar do mundo pergunto eu era possível assistir-mos a 16 minutos da ironia e posicionamento crítico de um dos melhores e mais talentosos comediantes ao governo do seu próprio país tendo ao seu lado do presidente e da primeira dama, e à sua frente uma plateia constituída pela elite cultural desse mesmo pais. Só numa nação tão vasta e com tamanha autoconfiança isto era possível. A forma seca, clara, quase brutal como as coisas são ditas é absolutamente impressionante.
São 16 minutos de pura e transparente democracia. Não é perfeita? Não. Mas lá isto é possível:
abril 09, 2009
abril 08, 2009
Outras casas (2)
Arqtº Anton Garcia Abril

"Hemeroscopium é o lugar para os gregos onde o sol se põe. É uma alusão a um lugar que só existe sobre os sentidos, que se deslocam e ainda é um verdadeiro lugar. É delimitada pelas referências do horizonte, por fronteiras físicas, definido pela luz e ocorre ao longo do tempo. (...)
Da memória do projecto
abril 07, 2009
abril 06, 2009
Extraterritorialidade
Agustina Bessa Luís; Dicionário Imperfeito, Guimarães Editores
abril 03, 2009
Meios de transporte e ocupação do território - um retrato português
Na sequência desta noticia sobre o aumento no volume de emissões de gases para atmosfera, nomeadamente em relação aos transportes rodoviários, e no inevitável aumento da poluição sonora e da destruição de habitats e provavelmente o comprometimento da flora e fauna nas suas proximidades, seria importante até pelos investimentos de grande escala que estão previstos para os próximos tempos ( e estou a falar nomeadamente do TGV, do novo aeroporto de Lisboa, da actual fase da rede rodoviária nacional, entre outros) olharmos para o panorama de deslocamentos viários e populacionais em Portugal.
Olhemos então para os números e para os factos: (os números são do ano 2000)
gráfico 1 - nº de km percorridos em bicicleta, por pessoa
gráfico 4 - transporte de passageiros nos diversos meios de transporte em %
Em conclusão, a ocupação do nosso território disponível é feita na grande maioria dos casos de uma forma irresponsável e ilógica. De igual forma nenhuma das nossas grandes cidades foi ou está preparada para o fluxo automóvel que recebe e nela transita diariamente. Isto é claro pela forma e traçado das principais vias que atravessam e na maioria dos casos "rasgam" as nossas cidades, acentuando diferenças e disparidades sociais e económicas. O automóvel chegou tarde e impôs-se não só como forma de deslocação de pessoas e mercadorias, mas, e este é o aspecto mais importante, como assunção da individualidade. Da liberdade. Liberdade de movimento e de afirmação pessoal e profissional. Ter um automóvel próprio significa possibilidade de movimentação livre e descomprometida. Significa igualmente maior proximidade profissional, familiar e intersocial. É este paradigma actual que deve ser colocado em causa.
O relatório é de 2008 e está disponível aqui
março 31, 2009
A vitória moral
Hoje é foto de capa nos mais importantes jornais diários deste país a prestação de um desportista numa competição internacional. E que feito conseguiu esse atleta para merecer tal honra?
"Deu que fazer" ao adversário.
Tive o prazer de acompanhar o jogo em directo. Porque sou fã do desporto em causa. Porque o já pratiquei. A evolução do Frederico Gil em sido muito interessante. Principalmente nos tempos mais recentes. É um facto. Não está em causa. Está em causa isso sim o tratamento dado à noticia. E que noticia é essa? Que ele perdeu. Que ele não ganhou um único set. Mas, atenção, ele deu trabalho ao número um do mundo. Chateou-o. Manteve-o ocupado durante quase 90 minutos. É obra!
Não raras as vezes sinto que muitos portugueses acham que não serão, que não têm capacidade para mais do que isto: serem matéria e motivo de troça.
Eu por mim gostava que da próxima vez que ambos se encontrem em competição, a luta fosse outra. Os objectivos fossem outros. Que se lute pela vitória. Abertamente.
Porque essa é a única luta que interessa. Tudo o resto são apenas as pedras do caminho. Embora nem todos tenham a capacidade para tal trajecto.
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março 30, 2009
Uma revolução caseira
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Num momento onde a super abundância e variedade de alimentos caracteriza uma parte significativa da nossa (Ocidente) forma de viver, mas onde poucas pessoas se questionam sobre as rotas e as proveniências dos alimentos que temos à nossa disposição num mercado normal e onde cada vez mais se procuram outras formas de cultivo e exploração (transgénicos) é importante passar a mensagem: How much is enough? De quanto é que necessitamos para a nossa sobrevivência saudável e para o nosso (simples) bem estar? É legitimo que para termos à nossa disposição uma (quase) infinita variedade e disponibilidade de alimentos e bens de consumo, que para isso tenhamos que comprometer a pura e simples sobrevivência e sustentabilidade de outros lugares algures no planeta, só porque estão longe? Só porque nos apetece?
É necessário passar esta mensagem. Temos direito apenas ao necessário. O supérfluo pode e deve ser reduzido ao mínimo. Em nome da segurança e do bem-estar colectivos.
março 29, 2009
O professor
A cada jogo que passa, a cada remate, em cada momento parecemos condenados ao regresso a um passado não muito longínquo.
Volta a matemática.
Voltam as desculpas.
Somos de novo a melhor selecção do mundo a jogar futebol sem balizas.
Viva Portugal!
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março 28, 2009
Pôr o carro à frente dos bois
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Via oasrs
março 25, 2009
março 24, 2009
Diálogo afectivo
- Tenho medo.
- Tens medo? Medo, mas de quê? Da morte, do escuro?
- De fazer as opções erradas. De, certo dia, num futuro mais próximo que longínquo, ao olhar pelo retrovisor me arrepender das direcções que tomei.
- Pois, mas sabes, medo de errar é receio de viver.
- Sim, eu... sei. Eu (suspiro) preciso de pessoas. Preciso que precisem de mim. Que me dêem valor, atenção, ajuda. Tu sabes, aquelas minhas carências afectivas. O que vem dos outros é sempre por acréscimo.
- Eu estou aqui. Contigo. Eu dou-te importância.
(suspiro)
Troca de olhares.
- Já agora sabes que se não me engano foi o Einstein que disse que só um homem sem imaginação é que não tem medo do escuro.
- Isso é relativo...
(sorrisos mútuos)
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março 22, 2009
Pausa publicitária
Campanha de partilha de lugares nas deslocações diárias de automóvel. Inscrição gratuita em: http://www.energiapositiva.pt/