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Num outro país, com um poder judicial eficaz, célere e eficiente este tipo de suspeições, entre outras que se têm multiplicado ao longo do mandato do actual Primeiro, seriam razão mais do que suficiente para a pura e simples demissão da pessoa no cargo. E a isto não se chama perseguição politica. Chama-se simplesmente transparência.
Não é possível, não é admissível que num regime supostamente democrático este tipo de suspeições sejam aceites ou pior ainda sejam deixadas assim a levitar no espaço mediático. E o mais chocante em toda esta situação é a incompreensão por parte dos responsáveis políticos, pois o que está em causa não é o SEU bom nome ou honorabilidade - que, já agora se defende nos tribunais e não pela intermediação dos média - o que está em causa é o cargo politico em si mesmo.
Os cargos políticos de maior relevância e responsabilidade, como é o de Primeiro-Ministro devem pura e simplesmente estar a salvo e serem de todo o modo impermeáveis a este ou outro tipo qualquer de suspeições. Este ambiente de dúvida e desconfiança contínua por parte dos cidadãos e eleitores sobre aqueles que têm o poder e a responsabilidade da governação, seja ela municipal ou nacional, não tenhamos dúvidas, mais tarde ou mais cedo vai tornar-se insuportável e insustentável. As consequências serão trágicas. Vivemos num país, e isto é doloroso de admitir, na borda do precipício.
Não é possível, não é admissível que num regime supostamente democrático este tipo de suspeições sejam aceites ou pior ainda sejam deixadas assim a levitar no espaço mediático. E o mais chocante em toda esta situação é a incompreensão por parte dos responsáveis políticos, pois o que está em causa não é o SEU bom nome ou honorabilidade - que, já agora se defende nos tribunais e não pela intermediação dos média - o que está em causa é o cargo politico em si mesmo.
Os cargos políticos de maior relevância e responsabilidade, como é o de Primeiro-Ministro devem pura e simplesmente estar a salvo e serem de todo o modo impermeáveis a este ou outro tipo qualquer de suspeições. Este ambiente de dúvida e desconfiança contínua por parte dos cidadãos e eleitores sobre aqueles que têm o poder e a responsabilidade da governação, seja ela municipal ou nacional, não tenhamos dúvidas, mais tarde ou mais cedo vai tornar-se insuportável e insustentável. As consequências serão trágicas. Vivemos num país, e isto é doloroso de admitir, na borda do precipício.
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